domingo, 1 de julho de 2007

Terrorismo

Terrorismo é um método que consiste no uso de violência, física ou psicológica, por indivíduos, ou grupos políticos, contra a ordem estabelecida através de um ataque a um governo ou à população que o legitimou, de modo que os estragos psicológicos ultrapassem largamente o círculo das vítimas para incluir o resto do território.
A guerra de guerrilhas é frequentemente associada ao terrorismo uma vez que dispõe de um pequeno contingente para atingir grandes fins fazendo uso cirúrgico da violência para combater forças maiores. Seu alvo, no entanto, são forças igualmente armadas procurando sempre minimizar os danos a civis para conseguir o apoio destes. Assim sendo, é tanto mais uma táctica militar quanto menos uma forma de terrorismo.
Segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos da América de 1988 existe uma centena de definições da palavra Terrorismo.

Conceito moderno Terrorismo

Tendo em vista as notáveis ações dos últimos anos, o terrorismo ganhou significados variados e polivalentes. O grande fluxo de informações e/ou imagens geradas por esse tipo de comportamento tem tido grande influência na construção desses significados.
Terrorismo indiscriminado ou aleatório: São todas as ações que se destinam a fazer um dano a um agente indefinido ou irrelevante. Não existe um alvo estabelecido previamente. Este visa a propagação do medo geral na população, visa cansar a retaguarda, vencer por um sentimento geral de instabilidade. Exemplos: A Colocação de bombas em cafés, parques de estacionamento, metrô.
Terrorismo Seletivo: visa atingir diretamente um indivíduo. Seletivo significa que visa um alvo reduzido, limitado, específico e conhecido antes de efectuar o ato. Visa a chantagem, vingança ou eliminação de um obstáculo. Considera-se terrorismo porque tem efeitos camuflados, e efeitos políticos, pretende pôr em causa uma determinada ordem. Exemplo: Ku Klux Klan, ETA, Al Qaeda, IRA, Frente de Libertação Islâmica, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Exército de Libertação Nacional na Colômbia, Grupo Combatente Islâmico Marroquino, Separatistas Chechenos, Brigada dos Mártires Al Aqsa, Hezbollah, por vez aplicam este terrorismo, e PCC ( Primeiro Comando da Capital), atacando ruas, Departamentos de Polícias, ônibus (autocarros) e Agências Bancárias no Brasil, com origem no Estado de São Paulo.

Terrorismo e Lavagem de Dinheiro
Os conselhos internacionais reunidos a partir da Convenção de Viena em 1988 e especialmente depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, voltados para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro, têm dedicado especial atenção à questão do financiamento ao terrorismo, especialmente porque, com os recentes avanços tecnológicos, as transferências financeiras acontecem rapidamente, e isso facilita a logística das operações terroristas.

Terrorismo de Estado

A expressão terrorismo de Estado foi forjada pela URSS no quadro da Guerra Fria para designar a Operação Condor que foi uma estratégia de repressão comum aos governos autoritários da América do Sul dos anos 1970, idealizada e apoiada pelos Estados Unidos da América, para o enfrentamento dos movimentos de extrema esquerda, notadamente no Brasil no Chile e na Argentina.
A expressão passou a ser comum nas denúncias das práticas massivas, pelos serviços secretos, de assassinatos, torturas, censura aos meios de comunicação e exercício enfim de uma série de violências similares aos empregados no terrorismo.

Definição:
Conforme definição do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, terrorismo é um tipo muito específico de violência, apesar do termo ser usado para definir outros tipos de violência considerados inaceitáveis. Ações terroristas típicas incluem assassinatos, seqüestros, explosões de bombas, matanças indiscriminadas, raptos, linchamentos. É uma estratégia política e não militar, e é levada a cabo por grupos que não são fortes o suficiente para efetuar ataques abertos, sendo utilizada em época de paz, conflito e guerra. A intenção mais comum do terrorismo é causar um estado de medo na população ou em setores específicos da população, com o objetivo de provocar num inimigo (ou seu governo) uma mudança de comportamento.
Actos terroristas clássicos incluem os ataques de 11 de Setembro de 2001 quando foram destruídas as torres gêmeas em Nova Iorque, assim como ataques a bomba na Irlanda do Norte, Oklahoma, Líbano e Palestina.

Organizações terroristas e terrorismo de estado : Terrorismo organizado

As mais famosas organizações terroristas do século XX foram as Brigadas Vermelhas na Itália, O IRA (Exército Republicano Irlandês), a OLP (Organização pela Libertação da Palestina), a Ku Klux Klan, a Jihad Islâmica, Abu Nidhal, a Al-Qaeda e o ETA. Terrorismo é algo extremamente difícil de se controlar ou prevenir, especialmente se seus membros estão dispostos a correr risco de morte no processo, mas é uma ofensa criminosa em praticamente todos os códigos legais do mundo (veja-se a Convenção de Praga de 1907 e a Convenção de Genebra de 1949). Alguns governos têm ou tiveram ligações comprovadas com grupos terroristas, que incluem financiamento ou apoio logístico, como o fornecimento de armas e explosivos e de locais de abrigo e treino. São os casos, entre outros, do Iêmen, da Líbia, e dos países que apoiaram o regime Talibã no Afeganistão, mas também dos próprios Estados Unidos da América e outros países ocidentais.

Terrorismo de Estado (Estados repressores)
Semelhante nos efeitos, mas em geral bastante diferente nos métodos, a repressão política em estados ditatoriais é por vezes associada ao terrorismo, apontando-se para situações como o holocausto na Alemanha nazi, a repressão estalinista na União Soviética, a China de Mao, o domínio do Japão na China e Sudeste asiático antes e durante a Segunda Guerra Mundial, o genocídio arménio na Turquia, as ditaduras na América Latina (Pinochet no Chile, Fidel Castro em Cuba, Alfredo Stroessner no Paraguai e Rafael Leónidas Trujillo na República Dominicana), o regime de Pol Pot no Camboja, a ocupação indonésia em Timor-Leste, ou os actuais regimes ditatoriais de Myanmar, da Coreia do Norte, do Turquemenistão, etc.

História do terrorismo

Terrorismo tem sido registrado na História pelo menos desde a época dos antigos gregos. Antes do século XIX os terroristas poupavam os inocentes não envolvidos no conflito. Por exemplo, na Rússia quando os radicais tentavam depor o Czar Alexandre II, cancelaram várias ações porque iriam ferir mulheres, crianças, velhos ou outros inocentes. Nos últimos dois séculos, entretanto, enquanto os Estados foram ficando cada vez mais burocratizados, a morte de apenas um líder político não causava as mudanças políticas desejadas, de modo que os terroristas passaram a usar métodos mais indiretos de causar ansiedade e perda de confiança no governo.
O terrorismo atual tem crescido entre os desesperados devido ao impacto psicológico que ele pode ter no público, graças à extensa cobertura que a imprensa pode dar. Terrorismo é freqüentemente o último recurso dos desesperados, e pode ser usado por grandes ou pequenas organizações. Historicamente, grupos lançam mão do terrorismo quando eles acreditam que os métodos mais pacíficos, como protestos, sensibilização do público, ou declaração de estado de guerra não trazem esperança de sucesso. Isso sugere que talvez uma maneira eficaz de combater o terrorismo seja garantir que em qualquer caso em que a população se sinta psico-neuroprimida, permaneça aberta uma via para garantir a ela alguma atenção, mesmo que essa população seja uma minoria em opinião(a garantia plena da liberdade e da democracia é fundamental, caso contrário isto será considerado um terror estatal contra a neuro-liberdade de pensamento e opressão de psicopinião legalizada por uma constituição ultrapassada e propositalmente limitadora). Uma outra razão de se engajar no terrorismo é uma tentativa de consolidar ou ganhar poder através da inoculação do medo na população a ser controlada (ver também racismo e intolerância), ou estimular um outro grupo a se tornar um inimigo feroz, impondo uma dinâmica polarizada de eles-contra-nós. Uma terceira razão para passar ao terrorismo é desmoralizar e paralisar o inimigo pelo medo; isso às vezes funciona, mas outras vezes endurece a posição do inimigo. Freqüentemente um pequeno grupo engajado em atividades terroristas pode ser caracterizado por várias dessas razões. Em geral ações contra terroristas podem resultar em escaladas de outras ações de vingança; entretanto, é sabido que se as conseqüências de atos terroristas não são punidas, torna-se difícil deter outros grupos de terroristas.
O terrorismo depende fortemente da surpresa e é freqüente que ocorra quando e onde é menos esperado. Ataques terroristas podem desencadear transições súbitas para conflito ou guerra. Não é raro que depois de um ataque terrorista vários grupos não relacionados reivindiquem a responsabilidade pela ação; isto pode ser visto como "publicidade grátis" para os objetivos ou planos da organização. Devido à sua natureza anônima e, freqüentemente, auto-sacrificial, não é incomum que as razões para o atentado permaneçam desconhecidas por um período considerável de tempo.

O Hezbollah.....Formação e evolução

O Hezbollah nasceu no contexto do Médio Oriente de finais dos anos setenta e inícios dos anos oitenta, época marcada pela Revolução Islâmica no Irã (1979) e pela invasão Israelense ao sul do Líbano (1982). O grupo teve o seu nascimento formal em 1982, tendo sido criado por um grupo de clérigos xiitas (muitos dos quais tinha estudado no Irã) com o objetivo de expulsar as forças armadas israelenses do sul do Líbano e de estabelecer uma estado islâmico no país (tradicionalmente uma nação composta por várias comunidades religiosas) nos moldes do estado islâmico criado no Irã. O primeiro secretário-geral da organização foi o xeque Sobhi Tufeili.
O Hezbollah estabeleceu-se principalmente nas áreas de maioria xiita do Líbano, como o Vale de Bekaa, o sul da cidade de Beirute e o sul do Libano. Os militantes do grupo foram recrutados entre os jovens xiitas, muitos dos quais tinham sido membros do Amal, uma milícia laica pró-síria. A nível financeiro e de armamentos, o Hezbollah foi apoiado pelo Irã. Mais tarde, passou a ser apoiado pela Síria, que utilizou o grupo na sua disputa com Israel sobre os Montes Golã.
Com o fim da guerra civil libanesa em 1991, o Hezbollah foi um dos poucos grupos que não foram desarmados pela Síria. Em 1992 o sucessor de Sobhi Tufeili no cargo de secretário-geral, Abbas Musawi, foi morto por agentes israelitas. Musawi chamava Israel de "o cancer do Oriente Médio" e prometia "apagar qualquer traço de Israel da Palestina". Seu projeto era de "se intensificar politica e militarmente a ação para desmantelar as conversações de paz". Desde então o cargo é ocupado por Hassan Nasrallah.
Foi também no ano de 1992 que o Hezbollah obteve pela primeira vez representação no parlamento do Líbano. Nas eleições de 2005, o Hezbollah conquistou 14 deputados no parlamento (num total de 128).
Atualmente goza de certa popularidade no mundo árabe-muçulmano por ter assumido a responsabilidade de levar Israel a deixar o sul do Líbano em Junho de 2000. Por outro lado, possui opositores veementes por seu posicionamento radical e anti-democratico e por ter atirado o Libano em uma guerra sem motivos, com o rapto de soldados Israelenses e o bombardeamento de cidades no Norte de Israel. Reconhece o princípio do welayet-al-faqih, ou seja, a primazia do guia da revolução iraniana sobre a comunidade xiita, o que significa sacrificar os interesses nacionais da politica Libanesa em função da do controle religioso Iraniano. O desejo de transformar o Líbano num estado islâmico parece ter sido colocado de lado, movido por considerações de ordem prática, ainda que continue recebendo suporte economico estrategico e militar do Irã e Siria e não tenha abandonado sua faceta religiosa radical.

Atuação do Hezbollah

O Hezbollah constitui-se em um dos principais movimentos radicais de combate à presença israelense no Oriente Médio, utilizando de ataques de guerrilha e terrorismo e já possui objetivos declarados: a luta contra o estado de Israel, que é o deslocamento integral do Estado de Israel e expulsão da população israelita para outras regiões do planeta.
O Hezbollah professa a destruição completa do estado de Israel.
Desenvolve também uma série de atividades em cinco áreas: ajuda a familiares de "mártires" (com o pagamento de mensalidades para familias de terroristas que cometem crimes), saúde (possui uma rede de hospitais em todo o Líbano, que são utilizados como depositos de armamentos para seus ataques terroristas), educação religiosa xiita (possui uma rede de escolas que somente ensina valores religiosos Islamicos e ideologia radical), reconstrução e agricultura.
O Hezbollah conta com cinco hospitais, 43 clínicas e duas escolas de enfermagem. Segundo a ONU, ao menos 220 mil pessoas em 130 cidades libanesas se tratam nesses locais. Os hospitais do Hezbollah somente atendem mulçumanos, não recebendo pacientes de outras religiões. O Hezbollah possui 12 escolas com sete mil alunos e setecentos professores e centros culturais franceses auxiliam no aperfeiçoamento do corpo docente.
Na reconstrução, existe uma instituição exclusiva para reparar danos causados por ataques israelenses, enquanto que na agricultura engenheiros agrônomos formados em Beirute, na Síria, no Irã e na Alemanha, desenvolvem projetos agrícolas para garantir a base da economia de subsistência do sul do país.
Em 23 de Outubro de 1983, dois atentados suicidas contra a força multinacional de interposição fizeram 248 mortes de americanos e 58 mortes de franceses. Os Estados Unidos acusam o Hezbollah e o Irã de estarem por trás do atentado. Alguns pensam que o atentado que fez partir os Estados Unidos e a França foi realizado por um grupo de homens que não pertencem à nenhum partido, apesar desta hipotese não fazer o menor sentido e corresponder ao padrão de atuação do Hezbollah.

Al-Qaeda fala em ofensiva futura contra Hamas

O "número dois" da al-Qaeda diz que está a ser preparada uma ofensiva contra o Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza. Num registo sonoro, Ayman al-Zawahiri, que apoia este movimento, diz que está acção terá o apoio de egípcios e sauditas

O "número dois" da al-Qaeda considera que está em preparação uma ofensiva contra o Hamas que terá o apoio do Egipto e da Arábia Saudita e que, por isso, o movimento islâmico que controla actualmente a Faixa de Gaza precisa de todo o apoio.Numa registo áudio colocado num "site", Ayman al-Zawahiri explicou que agora que o Hamas controla toda a Faixa de Gaza «o teatro está a ser preparado agora para uma invasão de Gaza» e que por isso é necessária a «união de todos os irmãos mujahideen da Palestina».«Devemos hoje apoiar os mujahideen da Palestina, incluindo os mujahideen do Hamas apesar dos erros da sua direcção», continuou al-Zawahiri, conhecido pelas suas críticas ao Hamas desde que este movimento islâmico aceitou participar nas eleições que o conduziram ao poder em Janeiro de 2006.Apesar do apoio dado ao Hamas pelo "número dois" da organização liderada por Osama bin Laden, Ayman al-Zawahiri defendeu, mesmo assim, que o movimento islâmico deve «rectificar a sua linha» política.Este registo sonoro surgiu no dia em que se inicia a cimeira israelo-árabe de Sharm el-Sheik, no Egipto, onde deverá ser dado mais apoio ao presidente palestino e líder da Fatah, Mahmud Abbas.No domingo, o ex-primeiro-ministro palestino e membro do Hamas, Ismail Haniyeh, tinha pedido aos palestinos para não se deixarem ir nas «ilusões e não seguirem as miragens de americanos e israelitas, que não darão direitos ao nosso povo».

ETA: Espanha em alerta com fim de trégua

O grupo terrorista basco ETA decretou o fim da trégua de 15 meses e acusou o governo espanhol de perseguição política e tortura de presos. As forças de segurança estão em estado de alerta. ETA decreta fim de trégua Grupo terrorista basco alega falta de espaço político e põe Espanha em alerta MADRI Aorganização terrorista basca ETA anunciou ontem que a partir de hoje retornará a luta contra o governo espanhol "em todas as frentes", encerrando um cessar-fogo iniciado em 24 de março de 2006. O presidente do governo espanhol, José Luis Zapatero, em pronunciamento à população, disse que Madri não vai ceder a qualquer ameaça terrorista, mas sofreu críticas do principal partido de oposição, que o acusou de ser condescendente com o grupo nos últimos meses. O governo decidiu manter as forças de segurança em estado de alerta de nível 2, um dos mais elevados, que já estava em vigor desde fevereiro, no início do julgamento dos suspeitos dos atentados do 11 de Março. Tenso, Zapatero disse ontem que o ETA já terminara o cessar-fogo ao explodir um carro-bomba no estacionamento do aeroporto de Barajas, em Madri, matando dois equatorianos em 30 de dezembro. - Hoje o ETA tomou a mesma decisão que outras vezes no passado e, agora como antes, volta a errar - disse o presidente. - A resposta a esse novo erro será a que sempre foi dada pelos governos da Espanha, as forças democráticas e a sociedade em seu conjunto. Uma resposta ancorada na defesa comum dos valores e instituições democráticos, na estrita aplicação do Estado de direito, na eficácia das forças de segurança do Estado e na cooperação internacional. Horas antes, o grupo separatista ETA (iniciais de Pátria Basca e Liberdade), num comunicado publicado nos jornais bascos "Berria" e "Gara", responsabilizara Madri pelo fim da trégua. "Desapareceram os disfarces. A disposição de Zapatero se converteu num fascismo que deixa partidos e cidadãos sem direitos", afirmou o grupo, acusando o governo de tortura e prisões. A decisão do grupo - fundado em 1959 e que desde 1968 matou mais de 800 pessoas - parece ter sido tomada em reação à posição do governo nas eleições municipais de 27 de maio. Madri, que já banira o nacionalista Batasuna (considerado o braço político do ETA) em 2003, impediu vários partidos que serviriam de testas-de-ferro para o grupo de lançarem candidatos, no que o ETA chamou de "eleições antidemocráticas". Coincidentemente, o último grande período de trégua do ETA, entre setembro de 1998 e dezembro de 1999, durou o mesmo número de dias que o terminado hoje: 439. O primeiro ataque após o fim do cessar-fogo anterior ocorreu após um mês e meio, em 21 de janeiro de 2000. O governo do País Basco, do partido autonomista moderado PNV, considerou a nota do ETA uma "brincadeira macabra", referindo-se ao fato de o cessar-fogo ter acabado, na prática, com o atentado de 30 de dezembro. - Em nome de quem atua o ETA? Em nome do povo basco, não - disse a porta-voz do governo, Miren Azkarate. - Nós, bascos, sabemos defender nossos direitos democraticamente. Zapatero pediu apoio unânime de todas as forças políticas do país e marcou uma reunião com Mariano Rajoy, líder do principal partido da oposição, o PP. Rajoy, porém, exigiu que "o governo retifique" suas ações contra o ETA e "deixe de ambigüidades", referindo-se às negociações com o grupo. Desde o ataque ao aeroporto os contatos com o ETA - iniciados em junho de 2006 - estavam interrompidos. Nos últimos meses as autoridades apreenderam armas e descobriram cartas de extorsão para empresários bascos. O chefe da Polícia Civil, Joan Mesquida, afirmou ontem que "em momento algum estivemos em trégua". Ele disse que mais de 300 membros do ETA foram presos no período do cessar-fogo.